A classificação das inovações – Podcast – Ep. 19
No episódio 19 do podcast Mais Que Gestão, nosso CEO, Marcelo Voigt Bianchi, fala sobre a classificação das inovações. Entenda os tipos de inovações e os impactos para o mercado.
O Mais Que Gestão é uma série de podcasts produzida pelo Portal Contábeis.
Sumário - Leia neste artigo:
A classificação das inovações
Confira abaixo transcrição do episódio 19
Mais que Gestão, com Marcelo Voigt.
Olá pessoal. Hoje vamos falar sobre como classificar a dimensão das inovações que estamos promovendo.
Já é certo que inovação e competitividade andam juntas. Mas, como vamos saber se a inovação que estamos promovendo vai impactar o mercado em que atuamos?
Essas são dúvidas que tiram o sono de qualquer empreendedor. Mas, os especialistas já encontraram uma forma de classificar o impacto que a inovação irá gerar no mercado.
A primeira é a chamada inovação core.
Ou seja, aquela inovação que está dentro do core business da organização. Ela tem o objetivo de otimizar o produto, serviços ou soluções já existentes para o mercado que a empresa já atua.
Para facilitar o entendimento, vamos utilizar como exemplo o telefone.
Este começou com manivela e afixado na parede. Depois, houve diversas inovações core. O telefone diminuiu de tamanho o suficiente para ser deixado em uma pequena mesa.
O disco foi desenvolvido para facilitar a ligação que depois, se transformou em tecla. Também houve significativa melhora na escuta e na transmissão de voz.
A segunda classificação é a chamada inovação adjacente.
Esta tem o objetivo de expandir os negócios existentes e trazer novos negócios para uma quantidade maior de clientes.
Para continuar o exemplo citado, foi o desenvolvimento da secretária eletrônica ou o PABX.
Essa última, por exemplo, permitiu a transferência de ligações e as pessoas não precisavam se deslocar até o aparelho que a ligação havia sido recebida, geralmente por uma telefonista.
Isso facilitou muito a vida das corporações.
Enfim, a terceira classificação dentro do portfólio de projetos é inovação transformacional.
Essa tem o objetivo de inventar coisas para mercados ainda não existentes.
No exemplo citado, foi o desenvolvimento do telefone móvel ou aparelho celular. Antes um telefone para cada residência era suficiente. Após o aparelho celular o telefone passou a ser pessoal.
O problema é que inovações transformacionais continuam a ocorrer. Vamos analisar a invenção do smartphone.
A partir dele foram criados modelos de negócios que não existiam, novas profissões e ainda revolucionou a vida de todos nós.
Hoje, há milhares de aplicativos disponíveis, que as pessoas podem baixar, de acordo com seu interesse. E ainda faz e recebe ligações.
Diante das três alternativas para se ampliar o portifólio da inovação, em quantas delas nós estamos investindo?
O ideal é que as organizações estivessem investindo em todas elas.
O que demonstrou o exemplo que citamos é que quando uma inovação transformacional não é lançada no mercado ela pode deixar as soluções serviços e produtos já existentes irrelevantes.
É só pensarmos qual telefone nós vamos comprar nos próximos anos e quantos um fixo um móvel que só faz ligações ou um smartphone.
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Dica do mais que gestão
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Até mais em um “Mais Que Gestão”.
Episódios anteriores
- Empresas ambidestras – Ep. 18
- Transformação digital – Ep. 17
- Lideranças que vão ganhar valor – Ep. 16
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