[Live Insights] Virando o jogo com Estratégia e Informação
Tema da live: “A importância da informação estratégica para destravar decisões e projetar cenários mais assertivos”
Nessa live, a ATLAS – Inteligência para Gestão foi representada pelo seu CEO, Marcelo Voigt Bianchi.
Além dele, estavam presentes Fábio Saldanha, CEO da Migratio; Vinícius Borgo, CEO da VR Software; Leonardo Teixeira, Diretor da PKT; e Alê Vieira, CMO da ATLAS – participando como mediador.
Essa Live aborda as principais vantagens de uma informação precisa usada estrategicamente para impulsionar negócios, ainda que os cenários sejam incertos.
Então, continua lendo e confira os insights. Boa leitura!
Sumário - Leia neste artigo:
Iniciativas adotadas pelas empresas no atual cenário
Cada empresa pode colaborar de uma forma diferente no atual cenário.
Leonardo deu o exemplo da PKT, que vem ajudando empresas a executar suas estratégias através de um modelo de gestão de crises que orienta empresários em inúmeros cenários.
Ele também chama atenção para o fato de que, num cenário caótico, o planejamento deve ser diário, porque as coisas mudam o tempo todo.
As palavras do momento são VELOCIDADE e ASSERTIVIDADE.
Tanto que é possível perceber que as empresas que não sofreram tanto com a crise foram aquelas que tiveram iniciativas e mudanças no modelo de negócio, em inovação de processos em assuntos digitais, processos internos, produtos e atendimento ao cliente.
Pelo lado da Migratio, Fábio ressalta que tem aconselhado empresas a repensar o modelo de contratação de energia, já que é um tempo bom para pensar em redução de custos.
Às vezes essas coisas não eram prioridade, mas surgiu uma janela em que esse tipo de análise se tornou possível e até necessária.
Para Vinícius, a hora é de fazer caixa e segurar investimento. Parar não pode ser a solução, mas sim fazer diferente.
A VR Software vem reavaliando seu portfólio de produtos e descobrindo quais podem ajudar o cliente e a própria empresa ao mesmo tempo: negócios não podem ser suspensos.
Marcelo concluiu o primeiro bloco dizendo que o primeiro passo é entender o cenário. É olhar o todo para enxergar atuais e futuros impactos da crise.
De qualquer forma, na contabilidade não tem como parar, principalmente com todas as novidades trazidas pelo governo através da MPs.
Na ATLAS, existe então a seguinte reflexão: “como a ATLAS pode ser uma protagonista na hora de entregar o melhor para o cliente mesmo nessa situação?
As empresas nunca vão precisar da contabilidade como agora, pois empresas são feitas de pessoas e é preciso preservar empregos sem acabar com o caixa.
Informações cruciais na estratégia e execução das iniciativas
O mais desafiador desse período de crise é que é eleger as informações mais cruciais para a gestão estratégica do negócio: todas as informações tiveram grande peso.
É por isso que observar informações de cima é o melhor caminho.
A Migratio, por exemplo, entendeu que a melhor forma de deslizar pela crise era entender a perspectiva de recuperação de cada setor dos clientes, acompanhando curvas de consumo para esboçar um plano de trabalho para cada cliente.
Isso, é claro, sem perder de vista que momento de crise é momento de tomada de decisão.
A PKT surgiu com várias iniciativas, como o jornal diário, que trazia informações relevantes do governo e da saúde para o empresário, estruturando assim as comunicações e informações oficiais.
Depois, de acordo com o conjunto de informações – internas da empresa e externas em relação ao governo e à economia -, montaram uma estratégia personalizada para cada negócio, pois não existe receita padrão para todas as empresas.
Vinícius tocou num ponto importantíssimo: o principal é ter informação confiável para tomar decisões, e possuir um controle orçamentário ajuda muito para ser possível tomar essas decisões.
Informação é chave para qualquer negócio. Atirar no escuro, além de não ser inteligente, custa caro.
Outro ponto é a questão de parcerias. Nesse momento, é fundamental contar com parceiros que ajudem além do trivial. É preciso cooperação para todos saírem ganhando.
Marcelo concluiu outra rodada dizendo que fluxo de caixa é o mais importante dos indicadores nesse momento.
Isso porque mais importante do que o que acontece agora é ter dentro do seu horizonte possíveis novas demandas.
Se a demanda está menor, o que se pode oferecer de novo para os clientes?
Também é bom ressaltar a importância de ter parcerias que são saudáveis para o conjunto de empresas, porque assim o conjunto vai sustentando a si mesmo.
Pode existir um parceiro que traga soluções para o seu negócio e até para os seus clientes.
Como descobrir e aproveitar isso? Estreitando relacionamentos.
“Muda a cultura das organizações. É preciso uma adaptação grande em relação a tudo o que se está vivendo quando do retorno.” Isabel Okamoto (espectadora)
O modelo de trabalho muda, o modelo de negócio muda. Mas, claro, cada um na sua peculiaridade.
O modelo home office, por exemplo, vai acabar sendo difundido.
A parte digital vai mudar muito, o jeito de chegar ao cliente final, a comunicação interna e, a depender da criatividade do empresário, inúmeros outros processos.
A VR Software, por exemplo, está 100% home office.
O número de reuniões remotas é incrível. Antigamente você se locomovia por infinitos quilômetros, agora você só liga a chamada.
Outra coisa que poderá mudar muito é a forma de administrar, com foco no fluxo de caixa para longo prazo.
“O ponto é exatamente essa velocidade, pois a rapidez de adaptação e atualização de uma empresa diante do cenário caótico pode ser a diferença entre prosperar e falir.” Luis Felipe Fedato Marrafon (espectador)
Antigamente, as empresas tinham que tomar algumas decisões mas acabavam se acomodando e davam prioridade para outras coisas. Mesmo algumas oportunidades não estavam na prioridade da empresa.
Era muito natural fazer a reunião física, era natural se locomover para outras cidades por horas. No fim, as reuniões online se mostram muito mais proveitosas, mas não tínhamos o hábito.
Quanto ao Home Office, quando você faz a organização para o funcionário se adaptar, ele pode ser muito mais produtivo, porque não há interrupções: existe um momento específico para a comunicação e a troca de ideias.
De início, parece que tudo ficou mais complexo, mas a verdade é que, quando se pega o jeito, tudo fica muito mais simples.
Além disso, está se instalando uma cultura de inovação. Na crise, você precisa rever tudo muito rápido. Quem vai salvar a empresa é o próprio empresário.
“Quais cenários vocês estão vendo para os próximos dias? Se o bloqueio horizontal continuar, quais ações de curto prazo para cada empresa?”
As empresas se adaptaram muito bem a essa nova rotina de home office.
A preocupação é apenas com o setor industrial, que tem sofrido muito, pois não tem a mesma facilidade do setor de prestação de serviços.
É importante ressaltar que a empresa tem a responsabilidade da vida dos seus funcionários nas mãos e colocar isso em risco pode dar início a uma sequência de acontecimentos perigosos para o empresário.
Imprescindível, portanto, ter bastante sabedoria e razoabilidade no setor industrial, principalmente para confiar no governo no sentido de que ele preservará os empregos e ajudará o setor a se manter.
A sua empresa são as suas pessoas. Se a engrenagem não rodar, a empresa para.
Temos que aproveitar que estamos numa fase em que as pessoas podem pensar com mais calma no seu negócio, já que aquela fase de desespero já passou.
Outro ponto é o banco de relacionamentos: como ajudar e ser ajudado por empresas parceiras? O caminho é fortalecer as relações e começar a praticar isso.
No geral, empresas vão precisar fazer uso das MPs para pagar os funcionários e para adiar impostos. Mesmo assim, ainda é provável que sejam comprometidas num curto prazo.
Fluxo de caixa e capital de giro são absolutamente fundamentais; porém, mesmo que priorizados, passar por isso sem sofrer, ainda que pouco, é utópico.
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